domingo, 28 de setembro de 2008

ao , ora querido, pai

No início era afago de carinho,
depois apenas uma mão
que tentava tirar do caminho
as pedras de teu coração.

já não era mais carinho,
era afago de solidão
de um grito de seu eu-interno
de seu terno coração

já nao era mais solidão
era puro arrependimento
de talvez ter dito o não-dito
ou vivido em detrimento (de algo)

já nao era mais arrependimento.
e sim desespero;
de ter seguido seu próprio caminho
sem ter feito nenhum meneio

Pois entao te canto, pobre/grande homem.
tua dor. tua agonia
comprimida, contra o peito
de um homem que por ora existira.

...

Lembranças ficam, de fato
mas te afirmo, meu homem
que de pai;
te guardo apenas a lembrança (e a esperança)
que de lembrança, volte a existir de fato

Rodrigo da C. Lima Bruni

Um comentário:

Anônimo disse...

sem duvida o melhor.