a solidão é oportuna
sempre oportuna
sempre me abraça
me abrasa
me esquenta da frieza do meu eu assim rimado
me esquenta dessa frieza do meu interno descampado
me acalenta de ternura mesmo eu, estando em pranto
me ilumina nas minhas ruas, nas minhas vielas, no meu canto
a solidão é amiga
é sofrida
e por isso me visto dela
sempre me visto um imbecil, tagarela
me acompanha no desacompanhado
sempre me visita,
mesmo o amor tendo acabado
sempre me visita...
a solidão sempre me têm visto
sempre, como uma filha
ou uma irmã
sempre preocupando-me
pré ocupando-se de mim
e preocupando-se assim
comigo...
só comigo.
Rodrigo da C. Lima Bruni
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
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