ó, como queria te deter
me manipular o sentimento enviesado
e me fazer redoma de ti
como queria a dor em seu peito
a finitude do adeus por mim dado
e minha sombra de solidão: seu afago
o que me assombra
é me sentir fora de ti
mesmo estando em comunhão, minha Deusa
o que me entristece
é ver teu ódio sólido e irrefutável
crescer dentro e fora de ti
o que me deprime
é saber que suas carícias já não suficientes
tamanha essa lepra de mim!
...
Deusa de marfim
seu fiel não lhe é mais fiel
confessado isso, aceito todo seu ódio de bom grado
e essa desgraça é só minha
e de mais ninguém.
Rodrigo da C. Lima Bruni
domingo, 4 de janeiro de 2009
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