sou criatura desimportante
tudo é desimportante
exceto a arte
e os verdadeiros amigos, irmãos
fora isso, tudo é inútil, fútil
amor, amores
vida, dores
tudo segue essa cadência pra lugar nenhum
tudo é desimportante
eu sou , mas meu eu
esse jamais será
porque és, de fato extensão e parte
do que me constata ser arte
por isso escrevo meu ser
por que meu corpo, ferramenta de ter prazer,
satisfazer
para não mais querer;
esse vai embora
mas meu eu, ser artístico
rimado em verso, prosa
ritmado em som
permanecerá, traidor
do meu corpo sofredor.
e ao final permanecerá o meu ser
em detrimento do meu corpo, fútil,
tosco.
a esta ferramenta de prazer
afinal restará, senão
apenas o perecer.
Rodrigo da C. Lima Bruni
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário