domingo, 19 de outubro de 2008

à poesia

à poesia atribuo minha alma
gotas de suor,
lágrimas de rancor
cada sentimento pressentido
pré-sentir o falso amor.


à poesia atribuo meu confuso
confusa infusão
de contundida impressão:
mundo, personifica ilusão


á poesia atribuo meu quase não querer
não querer sentir
não querer ver
preferir ressentir
preferir escrever


á poesia atribuo minha auto-inspiração
desnecessária de buscar
obrigatória a sentir
se me fugires, alguma vez
fatigado irei dormir.



Rodrigo da C. Lima Bruni

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