sem estética
narcisismo
preocupação
ou vaidade
apenas a música
em lugar de
futilidade
e a autosuficiência
cadenciada pela melodia
todo dia
todo sol
todo ré
toda a música
toda só
só ela toda
que embora por uns amada
tem coração vago
e vaga em corações
e em emoções
e se torna só minha
que a considero uma mãe
ou uma mulher
ou o meu existir
música
que me entalho em carne viva
que a faço
cerca-viva
e que viva a me cercar
pois desta arte, apoderada
não pretendo, nunca
me livrar
Rodrigo da C. Lima Bruni
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
acho q vc foi mais livre nesse poema.. é complexo, mas a simplicidade deixa td + claro.. =P
gostei
Postar um comentário