domingo, 9 de novembro de 2008

pseudo-soneto de redenção à arte da palavra

pensei ter te perdido, palavra
e a chorei sem lágrimas, por semanas e semanas
lhe chorei porque és minha lavra
do "plante o amor e receba à quem amas".


és meu vazio inscrito
meu devaneio, meu visto
para a terra da arte fecunda
que quando desvirginada deslumbra


e a procurei, de tudo fiz
mesmo ao te saber inconstante, abstrata e incontestável
neguei ser lhe aprendiz


e regozijei-me o teu comando
mesmo sabendo que és tão volátil e desconhecida
como o amor de quem está amando.


Rodrigo da C. Lima Bruni

Um comentário:

Unknown disse...

Ahh, vai... foi uma tentativa válida!
Na próxima vc acerta ;D

Beiiijooos.