estou viciado,
fico triste a constar,
estar viciado
na droga do não amar
consumista, prepotente
exige tudo de você
tudo do todo
e no todo se mostra presente
gangrenando cada alegria
cada esperança
fazendo-as alergias
ao fado do homem,
o amar.
...o amar
o amor ao mar
o desidratar
ao amor do mar....
se faz tão persistente,
coerente
que se torna parte da razão
lei do ser vivente
à esta impõe a indiferença,
descrença
no potencial de viver o amar
de amar o viver
estou viciado, admito
e como toda droga
esta me suga,
me suja
e se dela não me libertar
com medo afirmo
que à sua semelhança
irei me tornar
Rodrigo da C. Lima Bruni
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
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